17 May 2014

Que encontremos no Evangelho de Jesus a verdadeira alegria

Que nenhum de nós perca a alegria, a intrepidez, a coragem e a ousadia de anunciar o Evangelho por causa das incompreensões e das perseguições deste mundo!

“Os discípulos, porém, ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo” (Atos dos Apóstolos 13, 52).

 

Eu queria convidar você a refletir sobre a primeira leitura da Santa Missa de hoje – no livro dos Atos dos Apóstolos – na qual vamos acompanhar o caminho de Paulo e Barnabé para anunciar a Palavra de Deus, que é rejeitada por muitos e aceita por alguns. Desse modo, você  vai entender que aquilo que aconteceu com Paulo e Barnabé é também o que acontece conosco nos dias de hoje, porque, quando a cidade se reuniu para escutar a Palavra de Deus, alguns naquela multidão ficaram cheios de inveja e, com blasfêmias, se opunham a tudo que Paulo dizia. No entanto, ele e Barnabé não perdiam a coragem, não perdiam a intrepidez e anunciavam com mais sagacidade e com mais destemor a Palavra do Evangelho.

Mas, infelizmente, meus irmãos, muitos ali não aceitaram a pregação, e Paulo e Barnabé foram pregar aos pagãos e não ao povo judeu, o povo para o qual ele fora enviado, em primeiro lugar, a pregar a Palavra. De modo que os judeus daquela cidade influenciaram algumas pessoas a perseguirem os dois apóstolos [Paulo e Barnabé] e a expulsarem esses homens de Deus de sua cidade. E assim aconteceu, eles foram expulsos de lá e não puderam mais anunciar a Palavra de Deus. Desse modo, os apóstolos apenas sacudiram a poeira dos pés e foram para a próxima cidade de Icônio.

O que mais nos causa admiração é que eles não ficaram depressivos, tristes, com sentimentos de culpa, nem culparam a Deus por aquele sofrimento, por aquela tristeza, aquela tragédia. Pelo contrário, esses apóstolos eram tomados por um espírito de alegria, eles eram tomados pela intrepidez do Espírito Santo e, quanto mais perseguidos eram, tanto mais intrépidos ficavam; quanto mais perseguidos eram, mais cheios do espírito de alegria ficavam. Porque eles sabiam que sofriam e que passavam por todas aquelas coisas por causa do nome de Jesus. Sentiam uma alegria inexplicável, humanamente sem condição de se dizer como é que alguém pode ficar feliz por sofrer por causa de Jesus.

Sabem, meus irmãos, algumas pessoas talvez vão zombar de nós, vão nos achar estranhos, vão, muitas vezes, se opor à nossa vida, ao nosso modo de ser, até os de na nossa própria casa, no meio dos nossos familiares.

Os cristãos são tidos como alienados, exagerados, fora do mundo; tudo isso são rótulos e adjetivos que nos devem encher de alegria, devem nos dar a convicção de que andamos no caminho todas as vezes em que formos dignos de sofrimentos por causa do nome de Jesus! Nós participamos do mistério redentor de Sua cruz, nós damos a nossa participação na redenção da humanidade.

Que nenhum de nós perca a intrepidez, que nenhum de nós perca a coragem e a ousadia de anunciar o Evangelho por causa das incompreensões e das perseguições deste mundo. Que tudo isso seja para nós motivo para nos enchermos da santa alegria e do santo temor no Espírito de Deus!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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