22 Mar 2015

O sacrifício nos conduz à vida nova

O sacrifício nos conduz à vida nova. É preciso que a cada dia morramos para nós mesmos para que frutos novos nasçam de nossa renúncia e sacrifício.

Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto(João 12, 24).

 

Ao ver o homem jogando as sementes pelo campo, você pode dizer: “Aquela semente vai desaparecer!”. E vai mesmo, ela vai cair por terra e nesta ela vai ser fecundada e regada, vai crescer e deixar de ser um grão para passar a ser uma planta, uma árvore esplendorosa e dela virão muitos e muitos frutos. E que pena seria se o agricultor pegasse a semente e simplesmente a guardasse, ela não serviria para nada, seria apenas uma semente.

A verdade é que Deus não quer que nem eu nem você e que nenhum de nós sejamos apenas uma semente. O que Deus quer é que nós cresçamos, que nós potencializemos a nossa vida para que ela possa produzir muitos frutos em abundância e com qualidade.

Nosso Senhor Jesus Cristo dá o exemplo, Ele é o “grão” que vai ser enterrado na terra e dali ressurgirá, glorioso e, de Sua Ressurreição gloriosa, haverá frutos abundantes. Eu e você somos frutos da Ressurreição de Jesus; todo aquele que tem a vida ressuscitada em Deus é uma criatura nova! Mas precisamos primeiro morrer, isto é, passar pela experiência de fazer morrer o “homem velho”, “a mulher velha”, que está em mim, que está em você!

Jesus Cristo foi o homem sempre novo por excelência, mas mesmo assim Ele fez questão de nascer a cada dia e renascer para a plenitude com Sua Morte e Ressurreição gloriosa. Nós contemplamos o Cristo Crucificado, que morreu pelos nossos pecados, e podemos dizer assim: “Meu Senhor não deveria morrer!”. Se olharmos para a nossa vida, nenhum de nós quer passar por essa experiência da morte, podemos dizer que é ela muito dura, que vai acabar com a nossa vida, com tudo que sempre foi, mas somos apenas uma semente aqui [Terra] e a nossa função nessa vida é semear para a eternidade.

Para isso é preciso que a cada dia eu morra para mim mesmo, para que frutos novos nasçam da minha renúncia e do meu sacrifício. O marido morre [para si mesmo] para a esposa e vice-versa; e quando um morre para o outro nasce um amor mais lindo, mais belo e mais próspero. Da mesma forma, os pais precisam, muitas vezes, morrer para si mesmos para que possam educar os filhos. E assim é a nossa vida: a experiência de morrer a cada dia para que o novo nasça.

No entanto, há mortes que nós não precisamos temê-las; pelo contrário, devemos buscá-las com toda a intensidade do nosso coração: a morte para os vícios, para os pecados e para a vida velha a fim de que a vida nova de Cristo transfigure e transborde cada vez mais em nossa vida!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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