22 Mar 2008

Ó NOITE BENDITA NA QUAL CRISTO RESCISTOU Mt 28,1-10A

Vigília Pascal é a grande festa dos cristãos e possui a liturgia a mais solene  da Igreja, a mãe de todas as vigílias e liturgias. A celebração mais bonita e marcada pela emoção e pelo louvor. No Exultet cantamos: Pois eis agora a Páscoa, nossa festa, em que o real Cordeiro se imolou: marcando nossas portas, nossas almas, com seu divino sangue nos salvou.

Nesta celebração, somos acolhidos com palavras muito afetuosas: Nesta noite santa, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte para a vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.

Nesta noite, a comunidade se reúne para celebrar a ressurreição do Senhor – acontecimento histórico que a constitui e identifica. Celebra Cristo, o novo Adão,  a nova criação do mundo. Cristo é o Moisés que liberta o povo de todas as escravidões. Em Cristo o povo livre e peregrino, fundamentado na nova Aliança com Deus, vive a plenitude da promessa e faz a experiência da fraternidade e da  partilha.

Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou de entre os mortos no terceiro dia: nenhum cristão duvida disso. Os santos evangelhos atestam que o acontecimento se produziu nesta noite.

Não é da luz para as trevas mas das trevas para a luz que nos esforçamos por subir. O apóstolo Paulo apela-nos a isso: “A noite está bem avançada; o dia chegou. Deixemos as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz” (Ro 13,12)… Vigiemos pois nesta noite em que o Senhor ressuscitou e começou, na sua própria carne, a vida de que há pouco vos falava, a vida que não conhece nem a morte nem o sono. E esta carne que surgiu do túmulo não morrerá e não tornará mais a cair sob a lei da morte.

As mulheres que O amavam vieram de madrugada visitar o túmulo; em vez de encontrar o seu corpo, ouviram anjos anunciar-lhes a ressurreição. É evidente que Ele ressuscitou na noite que precedeu esta madrugada. Assim, Aquele cuja ressurreição celebramos nas nossas longas vigílias, Esse mesmo nos permitirá que reinemos com Ele numa vida sem fim. E mesmo que, na hora em que velamos, o seu corpo esteja ainda no túmulo e não tenha ainda ressuscitado, a nossa vigília mantém todo o seu sentido: porque Ele dormiu para que nós vigiemos, Ele que morreu para que nós vivamos.

Nesta celebração da Vigília pascal, acolhamos a palavra da ressurreição e deixemo-nos abençoar por esta palavra. Passando pelas águas batismais, mergulhemos na imensidão da compaixão do Pai que nos recria para um novo jeito de viver.

A Todos uma Santa vigília e que Cristo ressuscite realmente em vós.

Pai das Misericórdias

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