19 Jan 2015

Não desanime na prática de suas orações

Temos que continuar com nossas orações, mesmo que seja em meio a muitas lágrimas. Você pode ter certeza de que elas serão consoladas, socorridas, amparadas pelo próprio Deus!

“Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus” (Hebreus 5, 7).

Meditando a carta aos Hebreus no capítulo 5, nós encontramos um referencial de prece, de súplica, de intercessão e clamor a Deus. O próprio Cristo, nos dias de Sua vida, no meio de nós nesta Terra, fez da Sua vida uma constante súplica ao Pai.

Olhando para Ele vamos entender a importância da oração e da intercessão em nossa vida, porque se o próprio Cristo, Filho de Deus, Aquele que veio para ser Nosso Salvador, foi perseverante, constante e insistente nas Suas orações a Deus, se fazendo ponte entre nossa humanidade e Deus, Aquele que é o nosso Pai e Criador, da mesma forma nós precisamos aprender a sermos também intercessores e mediadores! Sim, sem desistir, sem desanimar, precisamos ser insistentes nas nossas orações e nas nossas súplicas ao Senhor.

A oração de Cristo foi feita com forte clamor e lágrimas. Aqui eu faço memória a tantas pessoas, sobretudo, mães e mulheres que, muitas vezes, transformam suas orações em verdadeiras lágrimas a Deus. A oração delas é, muitas vezes, um verdadeiro vale de lágrimas, não são lágrimas de desespero não! São as lágrimas de um coração aflito que deseja ser ouvido e consolado por Deus!

Eu me dirijo a você e lhe digo: Minha filha, as suas lágrimas chegam ao céu como as lágrimas de Cristo também chegaram ao coração do Pai! Não pense que a sua oração é a mais sofrida do mundo não, porque as lágrimas de Cristo se verteram em sangue no Horto das Oliveiras; o Seu suor chegou ao extremo da aflição, mas Ele se manteve firme na oração e na súplica.

Hoje aprendemos com Jesus que não podemos desanimar, não podemos esmorecer, não podemos nos entregar (no sentido de desanimar na prática de nossas orações). Temos que continuar com o forte clamor, mesmo que seja em meio muitas lágrimas. Você pode ter certeza de que a nossa alma será consolada, socorrida e amparada pelo próprio Deus!

Não desanimemos, apresentemos a Deus, dia e noite, as nossas súplicas. Assim como o Sumo Sacerdote Jesus Cristo fez, nós o fazemos: entregamos ao Pai as nossas orações!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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