16 Mar 2017

Cuidemos dos pobres e necessitados

Não sejamos indiferentes aos pobres nem à pobreza do mundo, não nos comportemos como se esse problema não fosse nosso

“Um pobre chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico” (Lucas 16,20-21).

Nas portas de nossas casas, de nossas ruas e avenidas há muitos “Lázaros” caídos, prostrados, sedentos, famintos, precisando de pão, água, alimento, acolhimento e amor.

A questão que o Evangelho aponta, hoje, para nós é a indiferença, a arrogância, a opulência do rico esquecendo, deixando de lado, um pobre faminto que está à porta da sua casa. Ele [rico] está se banqueteando, está feliz com os bens e o dinheiro que tem, e promove muitas festas, mas nunca ligou para o pobre que está na porta da sua casa.

Veja o pobre Lázaro, mendigo, abandonado. Ele morre, e o rico também. O rico vai para os tormentos do inferno e o pobre vai para junto de Deus, para o seio de Abraão. Lá onde está, o rico suplica para que alguém molhe a sua língua, porque ele necessita de um alívio por todo o calor e sofrimento que passa.

A resposta de Abraão é que há um abismo que separa aquele que está no Céu do que está vivendo a vida distante de Deus. Esse mesmo abismo há depois da morte entre aqueles que foram salvos, e os que não foram salvos, é o abismo que existe também no meio em que nós vivemos e estamos.

Infelizmente, há um grande abismo social que separa ricos e pobres, que permite a alguns banquetearam, terem comida para jogar fora e assim por diante; e tantos outros vivendo na miséria, passando fome e necessidade. E o que cria, sobretudo, este grande abismo é a indiferença dos que têm, para com aqueles que nada têm.

É importante que, neste tempo que estamos vivendo, tomemos consciência de que o problema e o sofrimento dos pobres é nosso. A fome, a sede, a necessidade, tudo aquilo que ele passa, não podemos nos comportar com indiferença!

Existem muitos Lázaros no meio de nós, existem muitas pessoas passando verdadeira fome, pobreza material, sem ter o que comer, o que vestir nem o que beber; e não podemos dizer que este problema não seja nosso. Não podemos ter a opulência do rico. Por mais que eu diga: “Eu não sou rico como ele!”, mas isso não é a questão. A questão que infligiu e afastou esse rico do Reino de Deus foi a sua indiferença para com aquele pobre que estava na porta da sua casa todos os dias.

Não sejamos indiferentes aos pobres nem à pobreza do mundo, não nos comportemos como se esse problema não fosse nosso. Todos nós precisamos abrir o nosso coração para acolher, amar e cuidar dos Lázaros que estão à porta de nossas casas!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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