26 Jun 2017

Antes de julgar, precisamos conhecer o outro

É fácil falar dos outros, o difícil é fazer o que o outro faz, é conhecer a história dele

“Não julgueis e não sereis julgados. Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes” (Mateus 7, 1-2).

Preciso dizer, com todo o meu coração, que é muito difícil não julgar, mas preciso também confessar que é mais do que necessário não julgarmos, porque, à medida que nos tornamos juízes uns dos outros, tiramos a autoridade de Deus, o único Juiz, e a passamos para nós, tornamo-nos juízes cegos, porque pensamos saber julgar bem os outros.

É fácil falar dos outros, julgá-los, o difícil é fazer o que ele faz, é conhecer a história dele e colocar-se no Seu lugar. Não gostamos de ser julgados nem criticados. Sentimo-nos profundamente ofendidos, feridos quando os outros estão nos julgando sem nos conhecer. A questão é que nós fazemos a mesma coisa. O Mestre está nos ensinando que a grandeza do amor passa pela capacidade de não julgar os outros.

Não julgue nem crie sentimentos ou juízos precipitados em relação à pessoa do outro. Para ser bem claro: não façamos aquelas “reuniõezinhas” de fofoca, para conversarmos, porque, de repente, estamos falando mal da vida dos outros, julgando, analisando, criticando, “descendo a lenha” na vida de alguém. Não coloquemos o outro no limbo, porque é para lá que nós vamos também. Não coloquemos o outro no julgamento infernal, porque com essa medida que nós estamos julgando os outros nós também seremos julgados.

Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, reparemos nossos atos, e o primeiro deles é a maldita lógica humana de vivermos analisando, julgando e criticando os outros. Existem programas de televisão, de rádio, espaços em jornais para julgar, criticar e falar mal dos outros. Parece que nós adoramos esses programas, porque fazemos isso em nossa vida, em nosso cotidiano. É dessa forma que seremos medidos, se continuarmos medindo uns aos outros dessa maneira. Deixemos que Aquele que nos conhece nos julgue.

A nós cabe a humildade, a contrição, se dermos conta de reconhecer nossos pecados, nossos limites, e reparar nossas fraquezas, não teremos tempo para reparar a vida de ninguém.

Deus abençoe você!

 

Pai das Misericórdias

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